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ZIKA VIRUS - ATUALIZACAO - EMAIL 18 DE FEVEREIRO DE 2016 DO CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM HOUSTON


Imagem: Google
"O vírus Zika, uma doença ainda pouco conhecida mundialmente, foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2015, após eclosão na Polinésia Francesa em 2014. Ainda que o vírus seja conhecido há algumas décadas, essa é uma situação completamente nova em relação à saúde pública mundial e para a comunidade científica internacional. 
Até 2014, só havia registro de circulação esporádica do vírus Zika na África, na Ásia e na Oceania. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde o ano passado, além do Brasil, outros 24 países e territórios das Américas já foram afetados pelo vírus Zika. 
A doença causada por esse vírus - transmitido pelo mesmo vetor da dengue e da chikungunya, o Aedes aegypti, que se reproduz em focos de água parada - foi rapidamente caracterizada como epidemia pelas autoridades públicas brasileiras. Ainda não há comprovação científica acerca da transmissão da doença por outras vias além da picada do mosquito contaminado. Cerca de 80% das pessoas que contraem o vírus não apresentam sintomas. Entre aqueles que apresentam, os sintomas mais comuns são febre, manchas na pele, conjuntivite, dores musculares ou nas articulações. Em geral, os sintomas duram de 2 a 7 dias após a contaminação. 
No final de 2015, as autoridades públicas de saúde brasileiras comprovaram, pela primeira vez, a possível associação entre o contágio de mulheres pelo vírus Zika durante a gravidez e o nascimento de bebês com microcefalia, uma malformação congênita grave em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Com um sistema público de saúde universal integrado e de atendimento gratuito, o Brasil tem reagido de forma rápida, desde a identificação da epidemia, para desvendar o comportamento do vírus, a maneira como a doença surge e evolui e os fatores de risco associados. Esse trabalho tornou possível a rápida associação entre a microcefalia e o vírus Zika por técnicos de saúde brasileiros. Segundo a OMS, as medidas preventivas mais importantes a serem adotadas atualmente são o controle das populações de mosquitos e a prevenção das picadas de mosquitos em indivíduos com risco, especialmente mulheres grávidas.
O Governo brasileiro montou uma força-tarefa sem precedentes, com recursos financeiros, tecnológicos e científicos para prevenção e combate do mosquito transmissor e da doença no curto, médio e longo prazos. Cerca de 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica se unirão a 300 mil agentes públicos e a milhares de voluntários em todo o Brasil para o combate aos criadouros em todas as casas do país. 
O Brasil está unindo esforços de especialistas de diferentes áreas da Medicina de todo o mundo para conduzir as investigações no país. O Governo brasileiro está coordenando esforço internacional para combate ao Zika, iniciado com a mobilização dos países latino-americanos e caribenhos e com a parceria com o Governo dos Estados Unidos para a produção de vacina. 
Há diálogo constante com órgãos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. O tema é uma prioridade nacional, sendo tratado com transparência e agilidade pelo Governo brasileiro. Para turistas e viajantes que se destinam a regiões afetadas pelo Zika, precauções básicas devem ser tomadas, como em qualquer lugar do mundo. A Organização Mundial da Saúde e a Organização Mundial do Turismo não recomendam restrições de viagem ou de comércio internacional por causa do vírus. 
Recomenda-se cuidado especial com as gestantes, que devem consultar seu médico antes de viajar e adotar medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores da doença, como manter portas e janelas fechadas ou com telas, usar calça e camisa de manga comprida e usar repelentes permitidos para gestantes. 
Para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Governo brasileiro já está tomando as maiores precauções. Todos os locais de obras de instalações olímpicas vêm recebendo visitas dos agentes de vigilância ambiental em saúde para controle de possíveis focos do mosquito. Serão eliminados quaisquer possíveis reservatórios remanescentes das obras e tratados os não passíveis de eliminação, para evitar o surgimento de focos do mosquito. Os funcionários dos locais identificarão e eliminarão possíveis depósitos. 
Durante os Jogos, todas as instalações olímpicas terão pelo menos um agente de vigilância ambiental de saúde credenciado, para atuar diariamente na busca, eliminação ou tratamento de depósitos que possam se tornar potenciais focos do mosquito. 
Além dos agentes credenciados para atuar dentro das instalações olímpicas, também haverá equipes de vigilância ambiental em saúde trabalhando nos arredores das áreas de competição e dos locais com grandes aglomerações para o controle do mosquito em toda a região. 
O Governo e a população brasileira estão plenamente engajados no combate ao Zika, que é um dever de todos. Tomando as precauções necessárias para evitar a proliferação do mosquito, todos estarão fazendo a sua parte para combater essa doença."
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"Não permita que tua língua adiante teu pensamento!"
Autor Desconhecido
‎"Fuja do elogio, mas tente merecê-lo"
François Fénelon