Bem, já é novo mês e habitualmente estaríamos começando a explorar um novo tema aqui no BLOG... mas como o tema “familia” não se esgota nunca, gostaria de contar algo importante sobre a Tailândia, que ficou faltando: chamo de “a nova família Tailandesa”!
É que com o advento do término da Segunda Guerra, a Guerra do Vietnã, muitos estrangeiros passaram a viver aqui na Tailandia, e depois, com o advento do Polo Industrial bastante estimulado pelo Governo local, incentivando empresas estrangeiras a construir e fazer seus negócios por aqui, e sendo a Ásia um importante continente em franca expansão e mercado emergente, muitos novos EXPATRIADOS vão chegando todos os meses por aqui e daqui nunca mais saem! Outros deles, depois de se aposentarem, saem de seus países de origem e vem para cá para “recomeçar” ao que me parece...
Há inclusive um incentivo do governo, para Aposentados, a partir dos 50 anos, que uma vez decidindo morar aqui e mantendo um “mínimo X” de dinheiro no Banco, não precisam de VISTO!
Assim, parece que todos os homens de farta idade (eu poderia ter dito idosos mesmo) estrangeiros vem pra cá para CASAR com as moças tailandesas! É incrivel! Ainda bem que eu – por sorte – dias antes de vir para cá, assisti um especial no GNT e consegui entender melhor o que se vê o tempo todo aqui. Explico: não se trata de prostituição pura e simplesmente. As moças aqui tem poucas oportunidades, mas são muito bonitas, dóceis e prendadas (ao que me parece) e terminam por casar com os ‘’gringos’’ para conseguir vida nova e melhor. Em contrapartida, as esposas são excelentes tradutoras-intérpretes no inicio da Jornada e o fato deles serem casados permite ao homem, no caso, ter negócio próprio na Tailândia e/ou adquirir bens imóveis, por exemplo.
Com tudo isso, formam famílias e dão a este País um monte de mestiços adoráveis! Não estou exagerando, não. Daqui a 10 ou 20 anos, escute o que eu estou dizendo, o tipo fisico do Tailandes será outro.
É essa a nova “familia tailandesa”, que vê o velho modelo gradativamente (mas substancialmente) mudando: com dezenas (centenas, até) de tailandesesinhos loiros, de olhos azuis...! Filhos de estrangeiros vindo especialmente dos EUA e da Europa...
EM SUA MACIÇA MAIORIA, a família que me refiro se forma por Homem-estrangeiro + mulher-tailandesa. Já vi o inverso, mas um ou dois casos apenas...
E tem mais, a grande maioria desses novos pais, são “VELHOS” PAIS, pois tem – certamente – bem mais que 60 anos, de um modo geral. Tem um ou outro jovem, é claro, mas a grande maioria é essa. Assim, os estrangeiros, como disse, em sua maioria velhinhos, tão velhinhos nos demonstram grande vigor enquanto, imagino, todos os outros (que certamente deixaram para trás) os julgavam acabadaos e derrotados.
Pode-se pensar e pesar o quanto tudo isso está mudando a Tailandia, e mudará num futuro bem próximo. Essa nova geração, fala, no mínimo duas linguas... e tem duas informações de cultura: ocidental + oriental. Ainda não sei direito como eles “trabalham” isso dentro de casa, mas prometo que estou me enfronhando e vou descobrir e contar tudinho!
Os novos velhos pais, carregam seus bebes no colo, vão com eles a escola, ao parque, ao Supermercado. Sim, esses senhores idosos, com suas jovens e lindas esposas, vão com grande frequencia ao Supermercado, sem reclamar – até parecem gostar! Vão vestindo seus chinelos, e bermudões – coisas que imagino nunca fizeram antes, quando viviam sob ternos escuros e gravatas apertadas, “tendo” que ganhar dinheiro, sem tempo para ver seus filhos crescerem, sem acompanhar as esposas as compras... muito menos ao mercado! Imagino que passaram grande parte da vida sem saber o que era colocar chinelos e bermudas durante dias de semana!
Aqui o sol, o calor e amor abundantes tinham mesmo que mudar suas vidas.
Os mestiços são lindos, e cada vez que vejo uma nova família tailandesa tenho vontade de ir lá, puxar papo, conhecer, saber o porque de tudo , etc. Mas ainda acho que posso ser invasiva e me contenho. Também por isso ainda não tenho fotos “oficiais”.
(RC)
Em tempo: esse velhinho ai, parece meu pai quando também estava velhinho... Bjs!
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