"DE MÃOS ATADAS" e o título do recente POST de MARTHA MEDEIROS a quem tanto gosto. E antes mesmo de ler o POST e saber do que se tratava, resolvi que a parafrasearia nesta semana, ao menos no título.
Por que?
Porque são muitos os momentos que me sinto de MÃOS ATADAS. Especialmente quando tento explicar alguma coisa (de modo geral simples, até) e não consigo me fazer entender. Então, acho que não são “mãos atadas”, mas “boca amordaçada”.
Ela falava lá sobre coisas que escreveu sob um contexto e que outras pessoas tentam transportar para outro contexto… ou, pior, ainda fazem “incerções malicosoas” e as dão como “dela”.
Também já fui muitas vezes vítima de situação semelhante, quando tentaram dizer o que eu não disse. Vítima de mim mesma, eu diria, pois pelo meu temperamento “para fora” muita gente maldosa usou meu nome para fazer intriga entre os meus (ou os seus). E esses, se acreditaram e se afastaram, hoje vejo que me fizeram um favor: pois não quero ninguém que não me tem confiança perto de mim, porque uma coisa eu sou: CONFIÁVEL, VERDADEIRA, e FIEL. E mais! jamais magoaria uma pessoa - amigo ou não - "de propósito", por perversidade, por esporte, por exemplo; e se um dia, a qualquer tempo, eu descubro que "pisei na bola" peço desculpas NA HORA!
Se alguém te conta um absurdo a meu respeito e você acredita primeiro “nele” antes de se asseverar da verdade, é porque não me conhece mesmo! Quando comecei a namorar meu marido eu fui logo dizendo pra ele: se alguém te disser que me viu abraçada a “um outro homem” ou de mão dada com ele… primeiro descubra quem era o “homem”… talvez seja um primo ou meu melhor amigo!
Se alguém te conta um absurdo a meu respeito e você acredita primeiro “nele” antes de se asseverar da verdade, é porque não me conhece mesmo! Quando comecei a namorar meu marido eu fui logo dizendo pra ele: se alguém te disser que me viu abraçada a “um outro homem” ou de mão dada com ele… primeiro descubra quem era o “homem”… talvez seja um primo ou meu melhor amigo!
Ouvi algumas criticas quando pequena do tipo: você não sabe dançar; você não sabe cantar; você não tem habilidades manuais; você não tem habilidade com crianças; dentre outras. E depois de mais velha, sim, você não sabe amar também.
É verdade, quem me disse isso estava certo: eu não sei amar. Não sei amar se isso significa dizer só amenidades, se significa só beijar e abraçar, se significa só agradar (hipocritamente pela frente e criticar na primeira virada de costas). Não sei amar sem me entregar, sem me envolver, sem bem querer. Sem dizer o que eu penso, e (principalmente) porque penso.
Nos outros quesitos a pessoa estava errada. Sei dançar com meu marido (com os outros homens eu piso no pé, é verdade!); sei cantar muito bem para os meus filhos, pois os faço dormir sob as cantigas de criança que um dia ouvi da minha mãe; sei fazer um monte de enfeitinhos de aniversário, de envelopes coloridos, de álbuns customizados, tudo com muito capricho e carinho; tenho tanta habilidade com crianças quanto me é possível criar bem meus filhos, ser alegre e engraçada para os seus amigos; etc.
E o que eu te diria sobre ter O REI NA BARRIGA ou ser A DONA DA VERDADE?
Puxa! Logo eu que estou sempre dizendo que minha existência é um eterno aprendizado! que estou sempre buscando o melhor para mim, sim, e para os que passam por mim, sim! E, acredite: não é o “meu melhor”, pois olho a cada UM como ÚNICO NO MUNDO, e não ponho todo mundo no mesmo saco!
Talvez eu “fale demais”... estou sempre contanto em voz alta o que passa pela minha cabeça... sempre gosto de “dar palpite”, porque não consigo ver alguem que precisa de ajuda e/ou apoio e não estender-lhe a mão, sempre estou procurando estar onde posso ajudar, com coisas simples, como – atravessar um transeunte na rua ou fechar o carrinho de bebe de alguém para enfiar no porta-malas do carro... Eu sou assim.
Mas tem sempre o "do contra", não tem? Que parece que está sempre na espreita, esperando um deslize seu, um erro, um engano, para poder dizer: "tá vendo? eu sabia! bem-feito! caiu do pedestal, né?"
Por isso me identifiquei tanto quando ouvi uma entrevista do rabino NILTON BONDER no programa da MARCIA PELTIER quando estava ai no Brasil. Por coincidencia eu o conheci pessoalmente uns dias depois, e me apresentei a ele (fiz questão de apertar-lhe a mão e sair dali e comprar seu livro "Tirando Os Sapatos"). Ele fala em “Esvaziar-se intelectualmente”, e é exatamente assim que me sinto, quando converso com meus amigos, quando escrevo este BLOG! preciso esvaziar-me para encher-me...
Então, nada me resta mais a dizer por hoje, e findo com o que já consta num dos TAGs desse BLOG: a frase deste Pensador (TAGORE) de quem conheço apenas isto, “Como sabereis o quanto ele pode ser amado se tentais pesar-lhes as qualidades e os defeitos?”
(RC)
NOTA (RC): eu sempre tive curiosidade em entender o Judaísmo, sem muito sucesso, confesso. Se você quiser ver um pouquinho mais... quem sabe esse Programa do MAIS VOCÊ, da TV GLOBO, com entrevista do citado Rabino Nilton Bonder, tire algumas de suas duvidas... basta clicar aqui e mais aqui.
"Talvez eu “fale demais”... estou sempre contanto em voz alta o que passa pela minha cabeça... sempre gosto de “dar palpite”, porque não consigo ver alguem que precisa de ajuda e/ou apoio e não estender-lhe a mão, sempre estou procurando estar onde posso ajudar, com coisas simples, como – atravessar um transeunte na rua ou fechar o carrinho de bebe de alguém para enfiar no porta-malas do carrro... Eu sou assim."
ResponderExcluirOi, Renata. Só este parágrafo basta pra lhe dizer que me vi em seu texto.
Acho que não é a primeira vez que leio o que você escreve e me identifico de imediato.Muito bom!
(Quanto aos bebês do blog, são meus netos.)
Beijo e parabéns pela indicação do blog. Vou votar!
Que delicia, Lucia! Tudo? vc, o Blog, nossa identifição, a indicação, os filhos, os netos! Viva!
ResponderExcluirAh! Vc conhece essa frase:
"Se eu soubesse como era bom ter netos... os teria... PRIMEIRO!" rsrsrsrs
Bjs!