Outro dia estava contando sobre viver numa Provincia-provinciana, e dizendo que Pattaya (onde moro) por ser uma cidade turistica com praias sem grandes atrativos, busca em outras areas, cativar a populacao fixa e flutuante. OK.
Então vou contar uma historia tipica de provincia em Pattaya.
Costumo ser fiel aos serviços que uso no dia-a-dia: mesmo banco, mesmas lojas, mesmos restaurantes, mesma costureira, etc. Ha’ um certo conforto nisso: pois quando chego ao Restaurante “de sempre” o garçon que e’ um fofo ja’ me diz: “loin beef rare, baked potato, no butter”; ja’ no outro que também sou habitue tenho o meu garçon predileto, Toni (se diz “Toniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”, acentuando agudamente o “i”): ´´zero coke, fried rice with shrimp? Yes, please´´.
E foi o Toni que, no dia que cheguei ao Restaurante com meu amigo franco-brasileiro que estava me visitando naqueles dias, quando nos viu, ficou duro, depois tremeu (literalmente) e depois com a voz nervosa e claudicante (a voz pode ficar claudicante?), quase gritando disse: “Your husband? Your husband?” (´´seu marido? seu marido?´´). ´´Tudo bem´´, eu disse, ´´meu marido esta’ no trabalho e, este e’ meu amigo, e meu marido ja’ o conhece, não se preocupe. E pare de tremer porque eu sei que ele e’ muito bonito”!
Juro que isso aconteceu! E que o fato custou alguns minutos, a gente parado, no meio do Restaurante com o Toni e mais uns 3 funcionarios a nossa volta!
Por que eu estava com um homão bonito la’, sem meu marido? Por que ele era um homão bonito, e o Toni é do tipo que gosta de homão bonito?
Por que eu estava com um homão bonito la’, sem meu marido? Por que ele era um homão bonito, e o Toni é do tipo que gosta de homão bonito?
Não sei responder. Mas ja’ sentados a mesa, eu e meu amigo rimos muito da situação! Do “desespero”, digamos assim, do Toni, em querer me proteger (parecia...) ou da excitação em ver meu amigo, grande e bonito, ali, “dando sopa”! rsrsrsrs!
Mais uma tipica da Tailandia:
Aqui, roupa rosa nao e’ necessarimente roupa de menina. Entao, outro dia, quando fui levar meu filho para a escola, somente ja’ no carro é que percebi que minha maide tinha colocado meias rosas com florezinhas no meu filho MACHO! rsrsrsr! Deixei, claro! Não e’ isso que o fara’ ser mais ou menos “MACHO”! rsrsrsrs!
Mais uma?
Eles falam inglês? Sim, tentam. Ao menos nos hoteis, SPAS, restaurantes e ate’ em postos de gasolina. Mas e’ o “basicão”. Se voce complicar um pouco mais na pergunta eles ja’ ficam nervosos e riem (sim, eles riem para tudo, inclusive para disfarçar quando não sabem ou não entendem alguma coisa).
Então minha maid chama minha mãe de “my mum”, meu escritório de “my office”, meu marido de “my husband”. Por exemplo: “K. Moi, please, where is my mobile?” “It is in my office, madam”; ou no Hotel, meu marido pergunta a mocinha do Restaurante: “Voce viu minha esposa (my wife)?” e ela responde: “Yes, my wife is outside”.
Ai, minha filha no. 2 falou um dia para a K. Moi: “K. Moi, não e’ ‘my mum’, she is not your mum!” “you must say ‘your mum’“ E agora sabe o que acontece? Quando ela se dirige a minha mãe, diz “your mum, want something?” e quando fala dela para mim diz “My mum want something?”.
Ah! No restaurante eles dizem: ”Sr., do you want de ‘salt please’?” eles acham que “sal” e’ “salt pelase” porque, claro, de um modo geral quem pede o sal pede “sal, por favor”... Hummmmmm...
Pode? Aqui pode!
So’ mais uma: uma amiga me contou que outro dia o motorista dela dirigindo na estrada “desviou” de uma COBRA, para não matá-la. Minha amiga, indignada perguntou: ´´mas por que voce nao atropelou a cobra?” e ele respondeu: “da’ azar”, e ela contradisse: “e quando essa mesma cobra morder um dos meus filhos? Da sorte?”... “Ahhhhh, isso não, Madame...” – respondeu ele.
(RC)
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