Eu tenho que ter um objetivo.
Eu tenho que me ater ao meu objetivo.
Nao posso esquecer meu objetivo.
Nao posso me preocupar com o objetivo alheio.
Tenho que obter argumentos suficientes para conseguir exito.
Tenho que ser direta, franca, honesta – comigo e com meu companheiro.
Nao posso me acovardar.
E’ preciso que eu acredite no personagem – real ou irreal, existe naquele momento.
Se eu nao tenho ideia formada do que acontece nesse Universo, nada posso fazer de real para que me acredite – pois eu mesma nao acredito.
E’ preciso que eu saiba tudo que caiba ao meu objetivo.
Se eu nao sei ao certo qual o conflito, o que podere i fazer?
Como poderei lutar contra o inimigo e a favor do amigo se nao consigo distingui-los?
Tambem e’ preciso saber que e’ dificil lutar sozinha, mas que nao e’ impossivel.
Nao se deve complicar, fantasiar ou elaborar demais situacoes, perguntas ou respostas.
E’ tudo tao simples. E nao damos conta disso.
Tudo pode acontecer tao rapido e ser tao eficaz. O Tempo ai, nada significa. O que importa e’ a essencia, o conteudo – diria a concistencia.
Palavras? Nao, nao serao precisas muitas vezes. Pode-se dizer muito sem o artificio da palavra – que tantas vezes ira’ quebrar o clima, o conflito quase resolvido...
Pois e’, como e’ dificil ser objetivo. Como e’ dificil ser suscinto, ser exato. Ser preciso.
Por que procurar poucas palavras enquanto podemos bordar e rebordar versos, cantar, criar metaforas, enlouquecer de poesia?
O perigo esta’ em que quanto mais se fala, ou se escreve, maior e’ a chance de se deixar levar pelo devaneio e, esquecer o objetivo.
Rio, 28/05/1986.
(RC)
Olá querida,
ResponderExcluirPassando para retribuir a visita no meu blog. Desconsidere minha demora em aprovar seus comentários lá... alguns deles eu exclui por engano, rs
Tudo bem com vc? Não é que mais um natal vem chegando?
Grande abraço;