Em 26 de janeiro deste ano publiquei uma POSTAGEM que faz muito sentido re-prublicar nesse domingao... não e' por nada não... e' que fala da dor da "expatriada", mas que e' também a dor de qualquer pessoa que esta' por ai... vivendo... e completa absolutamente com uma frase que uma amiga-facebookiana (Erika G.) postou por la' ha' alguns dias... em destaque no POST seguinte.
Imagem: Google
INÚMEROS FILMES TRATAM DESSE ASSUNTO. EU JA’ VIVI “NA PELE” ALGUMAS SITUACOES DESSAS. E NÃO SEI PORQUE ISSO TEIMA A SE REPETIR COMIGO.
Não sei se posso me fazer entender ou não.
Não se trata de cisma ou caduquice de uma senhorinha de 42 anos.
E’ (infelizmente) a maturidade que nos ajuda a enxergar certas coisas que aos 32 não se vê. (felizmente, ate’).
A primeira vez que isso me aconteceu de maneira mais evidente foi quando eu (pensei) estreitava amizade com uma nova vizinha, que parecia ter muita coisa em comum comigo. Nos nos gostávamos. Mas eu estava esperando um apartamento em contrucao que havíamos comprado ficar pronto para mudar logo daquele prédio. Então, um dia, quando entramos juntas no elevador ela me disse: “gosto de você, mas não quero me apegar a você, porque você esta’ indo embora.”. Aquilo verdadeiramente me chocou. Como assim? Ela gostava de mim mas não queria “apegar-se” pois eu estava “indo”??? E estava indo apenas para o bairro ao lado!!!!
Quando conheci meu marido - e desde o primeiro encontro eu sabia (nos sabíamos) que era “para casar” – ele também tentou me provocar desistência: “sou muito mais velho que você; não sei se vai dar certo... como estarei daqui a dez anos? Não gosto de loira.” Essa foi forte: como assim??? Eu sempre fui L-O-I-R-A.
Em ambos os casos eu insisti. No primeiro, depois vi que realmente “ela” tinha razão: não devia se apegar. Mas não porque eu ia “mudar” mas porque o pouco tempo que transcorreu ate’ eu mudar “ela se revelou” e revelou-se em algo que não estava nem de longe, perto do que eu esperava de uma Amiga (com letra maiúscula).
AGORA VENHO EXPERIMENTAR MAIS UMA. ALIAS, MAIS UMAS. Que envolve a VIDA DA EXPATRIADA: chega-se num Pais, faz-se amizades e Amizades. Uns ja’ estavam e vão embora primeiro, seja de volta as origens, seja em novas empreitadas pelo Mundo afora.
E quando você GOSTA, E SE APEGA, e a pessoa se vai (e não e’ para o bairro ao lado) fica-se com o VAZIO, A “SINDROME DO NINHO VAZIO” (como e’ chamado o sentimento de muitas mães, quando os filhos casam ou saem para estudar e a casa, então cheia de sons, se emudece...). E ai vem a pergunta inevitável: POR QUE? PARA QUE? Teria sido melhor não "apegar-se"...
Eu, particularmente, não vivo desse jeito. Isso e’ uma “escolha”, acredito eu. Vivo intensamente meus amores e minha Amizade franca e verdadeira. Se os Amigos se vão... ficam dentro de nos. Se la’ não permanecem, nunca estiveram então.
Mas hoje vejo que muitos partem sem querer dizer ADEUS (isso ja’ aconteceu com dois dos melhores amigos da minha filha do meio; ela, entendeu – eu acho. Eu, não).
E’ como se, fazendo assim, fosse possível impedir algum tipo de sofrimento, evitar a dor da perda.
Pois eu te digo: a dor da perda e’ infinitamente menor do que a dor da DECEPÇÃO e da DUVIDA deixada por uma atitude dessas: éramos mesmo amigas?
O POST ficou grande, mas se eu não desabafasse acho que ia explodir.
Beijo a todos!
(RC)
ESTE POST contem o marcador "(RC)", e é de autoria e responsabilidade desta "ESPOSA EXPATRIADA", e tem seus direitos legais reservados.
Se não é para ser não vai ser...Sempre penso o que é do homem o bicho não come!!!Assim são os amigos que vão e que vem, tem aqueles que ficam dentro de nós e por mais tempo que passamos longe, eles nos entendem e nos vêem desde quando nos conhecíamos,até com um olhar, mas tem outros que vivem sempre ao nosso lado e nem ao menos conhecemos um pouco...Paz e bem
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