Esta e’ a minha leitura de um ARTIGO escrito na Revista GOOD
HOUSE KEEPING, do mês de abril de 2013.
O Título original e’: THE GENTLE ART OF FRIEND DATING (algo
como “A Delicada Arte de um Primeiro Encontro de Amizade”).
Desde muitas Geracoes que as pessoas procuram uma Zona de
Conforto para escolher/manter seu CICLO DE AMIZADES. De um modo geral elas
procuram pessoas com experiências de vida similares, mas de um modo geral
limitam-se a amizades que fizeram na Infância ou se mantem entre os entes da Família;
tendem evitar pessoas mais Graduadas, mais chiques, mais comunicativas ou (que parecem)
mais felizes. Mas por que se intimidam tanto?
Isso tudo nos leva a mais possibilidades de NOVOS AMIGOS. Ha’
uma misturacao (se me permitem o neologismo) maior no Mundo!
E dai, FAZER AMIGOS E’
UMA QUALIDADE QUE PRECISAMOS APRENDER, ou melhor, PRATICAR!
Independentemente do quão assustador pode ser fazer novas
amizades, Estudos Científicos afirmam o quanto importante para nosso Bem Estar
Mentar e Físico e’ TER AMIGOS.
Mas não e’ mesmo fácil o PRIMEIRO ENCONTRO.
Podemos conhecer alguem numa fila de banco, ou de um
Consultório Medico. Podemos dai iniciar uma conversa que findara’ numa salutar
amizade… ou nao…
E a MEDIDA para o
PAPO? Se perguntamos demais podemos parecer INCHERIDOS e INTROMETIDOS. Se
deixamos tudo muito superficial e casual, podemos rapidamente cruzar para o
DESINTERESSE.
Do mesmo modo, enquanto e’
super importante demonstrarmos afeto, amizade e abertura para a
conversa, não devemos ir “longe demais”, compartilhando segredos ou problemas
muito graves com uma POTENCIAL NOVA AMIGA. Ou mesmo fazendo-a “reveler” os
dela. Isso pode ser bastante desconcertante!
O melhor e’ ir “devagar”, demonstrando e oferecendo amizade
verdadeira, e esperar para ver como as coisas se encaminham.
A Psicoterapeuta Pam Gawler-Wright pontua que muitas vezes e’
mais fácil aceitar um “Nao gosto de voce” de um possível affair’’ do que de
uma possível nova amiga, pois isto implicaria que ela não aprecia suas
qualidades num nível muito mais intuitivo.
Algumas vezes também, nos somos nossos piores inimigos,
imediatamente assumindo que não temos nada em comum com alguem que admiramos.
Quem escreve o Artigo (REAL LIVES), lembra que uma vez foi entrevistar
uma Artista Famosa na casa dela, e tiveram um click automático, e dali passaram
a trocar emails, sempre.
Ate o dia em que a Amiga-Artista ligou para o telefone da
Jornalista e disse “Oi! Estou aqui pertinho da sua casa. Posso dar um pulinho
ai para um cafezinho?”. A escritora disse que ENTROU EM PANICO! A casa da
Artista era tao interessantemente fantástica e especial, com cores e energia!
ERA (QUASE) IMPOSSÍVEL NÃO COMPARAR! Naquele momento ela se deu conta que a sua
casa não tinha a mesma “vibracao”, que sua casa era “sem graca” e sem qualquer
Glamour!!
Então passou a imaginar o que a Amiga-Artista iria pensar
sobre a Amiga-Jornalista: certamente a julgaria pela própria casa: chata, sem
imaginacao e conservadora!
Mas sabe quais foram as suas primeiras palavras ao entrar na
casa? “Que adorável! Como e’ tranquilo aqui! Eu adorei! Que cor você colocou
nas paredes?”.
Depois disso, nas conversas que se seguiram, a primeira
confessou a segunda que naquele PRIMEIRO ENCONTRO para a Entrevista em sua
casa, ela estava bastante nervosa: “Pensei que você deveria ser fina e
sofisticada, pois era uma importante escritora de uma famosa Revista. Achei que
jamais tomaria ‘café’ instantaneo’ e
corri a comprar um bom (e caro) café para te oferecer”.
E’ claro que desejamos impressionar bem tantos os novos
quantos os antigos amigos. Mas e’ muito mais importante (e salutar) do que bonitos copos, ou comida extravagante,
e’ o que temos para CONVERSAR e saber reconhecer quando existe de verdade
empatia.
(RC)
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