´´O recluso Rubem Fonseca enfrenta os holofotes em uma livraria paulistana para prestigiar uma pupila.´´
´´Aos 84 anos, o escritor Rubem Fonseca fez uma rara aparição pública na última quarta-feira, em São Paulo: foi visitar a escritora Paula Parisot, de 31, que ficou confinada por sete dias num quarto cenográfico montado em uma livraria. Durante seis horas, o escritor conversou com ela, beijou sua mão e entregou-lhe alimentos. Quando ele ameaçou deixar o local para fugir aos fotógrafos, Paula chorou. O objetivo da apresentação era divulgar o primeiro romance de Paula, Gonzos e Parafusos (Leya; 172 páginas; 34,90 reais). Divulgação foi o que não faltou. A carioca Paula disse a VEJA que seu mundo "se transformou" com a leitura de Feliz Ano Novo, de Fonseca, na adolescência. O primeiro contato se deu quando Paula o abordou em uma padaria do Leblon. Em 2007, a Companhia das Letras, que então editava Fonseca, lançou um volume de contos de Paula, por indicação do escritor. Segundo a Folha de S.Paulo, foi Paula o pivô da ida de Fonseca para a concorrente Agir, num lance que agitou o mercado editorial no ano passado, depois que a Companhia recusou Gonzos e Parafusos. Fonseca, que detesta ficar sob os holofotes, teria então se sujeitado a eles duas vezes por causa de Paula – na troca de editora e na visita à livraria. Resta saber se, quando ela levar sua apresentação a Portugal, ele cruzará também o Atlântico pela pupila.´´
Fonte: Revista Veja (Editora Abril)
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