ANTES DE MAIS NADA... (RC)

Antes de mais nada, perdoem-me pelo sumiço!
E que eu resolvi me mudar!

CALMA!
NÃO, NÃO QUERO SAIR DA TAILÂNDIA, NÃO!
Resolvi me mudar de casa!

A casa e’ mesmo nossa “casca”, não e? Então, a outra em que estávamos, apesar de grande, com quintal e minhas amadas flores e bichos (leia-se “bichos da natureza”, não exatamente “meus”), na era “minha casca”. Quer uma analogia? Pois ela era toda cestavada, com vidros escuros (o que tornava-a escura também), com cozinha (o lugar da alma?) longe donde ficava eu esperando o maridão fazer o jantar... grande demais para caber tralha demais, segundo piso gigantesco, onde eu ia so’ para me deitar e dormir, a noite, com um quarto que abrigara minha mãe por 6 meses e não era mais o “quarto do meu garoto”, mas o quarto “da vovó Elisa”... a piscina ficava longe da cozinha o que dificultava o nosso sagrado churrasco...

Em, enquanto escrevo, penso: alguém ja’ deve estar falando “poxa! que problemão, hein? que problemão burguês!”, a despeito de quem não entende o que estou dizendo, e não se trata de nenhuma mensagem subliminar, estou falando de outra coisa: de se sentir bem e confortável onde você mora, onde e’ a sua casa, o seu lar.

Alias, ja’ disse isso aqui: “ uma casa e’ feita de tijolos, uma lar de amor”, e o “lar e’ onde o amor esta’”, portanto jamais vou falar mal do lugar em que estou ou reclamar aos ventos disso ou daquilo... não jogo ao vento palavras ruins... não sei onde vão parar!

Mas voltando ao assunto, trata-se, pois, do fato de que, vislumbrada a possibilidade de mudar de casa, para uma mais barata, inclusive, e mais de acordo com o meu jeito de ser e viver, pedi como presente de Natal tal ousadia (diria assim) e meu Maridão “deixou”.

Sim, “UMA ESPOSA FELIZ GARANTE UM MARIDO FELIZ”! rsrsrsrsrsr!

Meus filhos, como de costume, AMARAM A IDÉIA, E ESTÃO CURTINDO AOS MONTES A NOVA CASA E A CONFUSÃO DA MUDANÇA!

Hoje conversando com novas e velhas amigas uma disse: “mudar de casa ‘e mesmo como lavar a alma, renovar, lavar o corpo”. E e’ assim para mim também: a oportunidade de rever Valores – estrito e lato senso – ver o tanto que se tem a mais, reformular os padrões, ter menos do que não se precisa e mais do que se quer.

Com isso, pois, informo a todos que estamos de CASA NOVA! E FELIZES, MUITO FELIZES!

De presente, deixo a foto do meu NOVO JARDIM. E aviso logo: dentre as flores ha’ uma FALSA, MENTIROSA, DE PLÁSTICO. Esta’ ali de caso pensado, de propósito, para sempre que eu olhar para o meu novo jardim eu lembre que ha’ sempre, em todo lugar uma safadinha mentirosa, ou fingidinha, ou mesquinha, ou que aparenta o que não e’.

Ah! Ja’ devo ter dito essa frase mil vezes aqui, mas acho que cai bem, com a historia da flor-falsa: “Por favor, não diga-me ‘coisas’ a seu respeito. Aquilo que você e’ ressoa tão alto que não consigo ouvir o que você diz em contrário”.
So’ mais uma, e essa e’ minha: “Ninguém pode me tirar o que eu não tenho”, assim, não perco uma amiga que nunca foi minha, por exemplo - só pensando a respeito...

Beijos mil!
(RC)

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