ONDE ESTÁ O TEMPO? (RC)


Esta foi a pergunta que minha Cun-cun (leia-se cunhada) me fez numa daquelas respostas-relampago de email.
Foi o que bastou para não tira-la da minha cabeça! Não! Não a Cun-cun, mas a pergunta!
Percebi que devia parar o tempo e pensar nele.
Contudo, não se pode parar o tempo. Aliás, nem quero. Nem mesmo o tempo que conta a minha idade que tanto escondo. Escondo porque não combino com ela, eu acho.
Um dia, quando minha comadre me disse sua idade (e era mais ou menos essa que eu tenho agora) eu logo pensei: mas ela parece uma menina!
Pois é assim que me sinto: ainda uma menina, com um tanto de coisas para fazer, aprender e também para esquecer!
E como disse uma das minhas filhas... sou ´´média´´ e assim, não aparento tanto a idade que tenho. Se bem que os quilinhos a mais envelhecem a gente...

Bem, mas onde está o tempo?
Ele está e deixa de estar a cada segundo.

Por isso, sempre que posso, tiro o relógio do pulso e tento fazer tudo o que é preciso ou que me destinei a fazer naquele dia sem olhar para ele, sem ´´depender´´ dele.
De vez enquando, como num ´´Teste de Revista´´, tento acertar a hora - e não vou mentir: erro por 10, 15 minutos no máximo!

O tempo é curto demais quando estamos com um amigo de quem gostamos muito.
O tempo é longo quando esperamos o bebe nascer.
O tempo é curto quando não sabemos responder as questões da Prova e longo demais quando terminamos o teste e temos que esperar os demais.
O tempo é curto quando queremos chegar e longo quando queremos voltar.
O tempo nos descansa quendo temos tempo para dormir sossegados, e nos assola quando perdemos o sono aguardando boas noticias de uma tragédia.
O tempo é longo da Tailandia ao Brasil e curto para os nossos corações que estão amarrados, atados, enlaçados fortemente aqueles que deixamos na Terrinha.
O tempo está aqui, com 10 horas a mais dai. E mesmo assim, vivemos o mesmo tempo. Vivemos o mesmo momento da alegria e do desalento.

Cada vez mais amo a todos os brasileiros. E cada vez mais amo todos os tailandeses e estrangeiros. Porque, por fim, no fim, todos somos os mesmos e o tempo, seja onde é que ele esteja, está a nos controlar a vida e a morte.

Vivamos, pois, o presente!
Carpe diem a todos!
(RC)

Um comentário

  1. Também não ando de relógio faz anos.Tento, na medida do possível, não ser escrava desse "senhor" . rssr Escrevi algo sobre o Tempo aui. http://in-vestida.blogspot.com/2009/09/tempocom.html . Bjinhos

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Autor Desconhecido
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