PINGA-PINGA (I) (RC)

Meus queridos todos,
Tenho tantas coisas a colocar em ordem!
Então, como seria impossível resumir em poucas linhas tantos dias corridos e transcorridos, vou no pinga-pinga contando, OK?

Por falar em “pinga-pinga”, otimizei todo o pré-Natal (não de mais um baby, é claro, minha Fábrica está fechada...) – o Natal Cristão – para evitar compras de última hora, correria, stress e Shoppings Centers cheios, mas... a pia do banheiro da casa da minha mãe, onde encontro-me hospedada, estava pingando, problema certamente de carrapeta.... e eu resolvi trocar os misturadores (a torneira propriamente dita com as saídas quente e frio). Comprei tal peça em São Paulo, na minha rápida estada por lá (dias 18 e 19 últimos).
No dia seguinte, o Sr. Pedreiro foi convidado a instalar o novo kit, mas foi-lhe impossível: o banheiro da minha mãe é antigo, com peças antigas, e nada mais se encaixa lá. Vou resumir: por causa do pinga-pinga, tinha que trocar apenas os misturadores, mas como esses não encaixavam no local primário, tive que trocar o lavatório ( a pia), e com isso, precisava retirar o armário que era acoplado a antiga pia de embutir, e também trocar o vaso sanitário (posto que as peças eram verdes e não se fabricam mais nada daquele jeito – ainda bem!). Como havia um mármore grudado na parede, ao retirar a antiga pia, certamente terei que trocar, ao menos em parte, os azulejos! Simples, não é? E tudo começou com um pinga-pinga...
Por conta disso, é que – apesar de todo o meu esforço para evitar essa “visita” em tempos de tortura, ops! quer dizer, de compras de Natal – ontem fui a um Shopping na Barra da Tijuca (estou no Rio de Janeiro – Brasil) comprar as tais peças para o “novo” banheiro da mãe... Quando cheguei até que não estava tão ruim... mas fui de TAXI (nessas horas é a melhor coisa a se fazer, pois você já evita o stress e a brigalhada por uma vaga no Estacionamento)... mas já no final do meu “passeio” o Shopping estava lotado, com filas até para pegar o TAXI de volta! Mas algo mais me chamou a atenção: inúmeras (uma dezena contada, pelo menos) criancinhas recém-nascidas no local abarrotado de pessoas, de todas as origens e fontes, de todas as espécies e gêneros, de todas as cores e tamanhos. Isso significa dizer que havia, certamente, pessoas cheias de saúde e cheias de infecções, também. Numa Era em que se fala de GRIPE A, B ou C, sei lá! Em que surtos se iniciam não sei de onde ou por que! Eu realmente não consigo entender que pulga era essa nos colchões dessa gente que não podia ficar em casa, curtindo seu bebe recém-nascido na segurança e tranqüilidade do lar, expondo o bebe a um lugar totalmente cheio de desconhecidos barulhentos, que tossem e espirram sem o menor pudor, em todas as direções! Não me venham dizer que eles (os pais) “precisavam” ir ao Shopping “naquele” dia e “naquela” hora! se o bem mais precioso que poderiam almejar estava ali, em sua casa, em seus braços, o que mais precisavam adquirir, comprar, gastar, consumir? E se fosse mesmo caso de “urgência” por que um dos cônjuges não podia permencer em casa???... por umas horinhas poucas... sei lá!
Alguém, em outra situação já disse: "Há tempo para tudo... tempo para plantar... tempo para colher..."
(RC)

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