"O CAMINHO DO BUDA"

Como seres humanos comuns, tendemos a esquecer o comum, o que nos acontece a toda hora, como a nossa própria respiração, por exemplo. Na verdade, de um modo geral a gente só se dá conta dela (a respiração) quando sentimos sua falta - digamos assim -, o que geralmente se dá quando estamos aquém dela, ou quando  estamos como procurando por ar após uma corrida.
Foi com Buda, no grande discurso sobre os Fundamentos da meditação, que surgiu o Anapanasati. 
Ai vão algumas informações a respeito:
´´Os ensinamentos do Buda nesta matéria foram baseada em sua própria experiência no uso desse método, como parte de seus meios para atingir sua  própria iluminação.
O Anapanasati Sutta diz respeito especificamente a atenção de inspiração e expiração, levando a uma percepção do corpo inteiro, e sua prática é recomendada como um meio de cultivar os sete fatores do despertar: sati (atenção), Dhamma vicaya (análise) viriya (persistência), o que leva a piti (êxtase), então a passaddhi (Serenity), que por sua vez leva a Samadhi (concentração) e depois para upekkha (equanimidade). Finalmente, o Buda ensinou que, com esses fatores desenvolvidos neste progressão, a prática de Anapanasati levaria à libertação (Pali: Nibbāna; Sânscrito: Nirvana) do sofrimento (dukkha).´´

Eu, que tenho temperamento agitado, nunca fiz Yoga, nem meditação, nem Tai Chi Chuan e afins, mas confesso que gostaria de tentar esse último. (RC)



´´A prática
A prática de Anapanasati varia. Normalmente, começa com uma sessão em uma posição confortável, com as costas e o pescoço em linha reta, em um ambiente confortável e tranquilo.
Se a respiração é curta, o praticante deve simplesmente observar que a respiração é curta. Se a respiração é longa, o praticante deve simplesmente observar que a respiração é longa.
Enquanto inspirando e expirando, as práticas o meditador deve:
- treinar a mente para ser sensível a um ou mais pontos: todo o corpo, o êxtase, o prazer, os processos da própria mente, e mental;
- treinar a mente para se concentrar em uma ou mais dessas: inconstância, desapego, cessação e renúncia
- fixando-se em satisfazer ou liberar a mente.

Professores explicam que, de uma mente sem treinamento, os pensamentos surgem constantemente, perturbando o foco. Eles surgem e desaparecem, como ondas de um oceano. Se alguém ignora-los, eles lentamente definham e desaparecem. Por outro lado, se um da-lhes atenção, logo é um perdido numa teia de pensamentos.
Nesta tradição, existem dois tipos de pensamentos: pensamentos do passado e pensamentos sobre o futuro. Elas podem trazer felicidade ou tristeza. Diz-se que, quando abandonada, a mente flui de um pensamento para outro, vagando sem rumo.

Um método utilizado hoje em dia é o que segue quatro fases:
- contando cada fôlego no final da expiração
- contando cada respiração, no início da inalação
- concentração na respiração, sem contar
- incidindo apenas sobre o ponto onde o ar entra e sai das narinas (ou seja, a área narina e lábio superior).´´

Fonte: Wikipedia (Inglês) e What´s On Pattaya Magazine

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