O FIM DA ESPONTANEIDADE - PINGA-PINGA (II)

Pinga-pinga na leitura de muitas revistas que encontrei por aqui, li algo bem legal escrito pelo Editor-Chefe da Revista Seleções, Sergio Charlab (aliás, ele é um “gato”):

“O fim da espontaneidade”.
“Algo que parece estar se perdendo no mundo é a espontaneidade. Ao entrar numa sala eu poderia dizer que um quadro qualquer na parede estava torto. Não faço mais isso com receio de que me rotulem com um transtorno recém-descoberto. As boas mães logo acudiam seus bebes chorosos, mas hoje especialistas recomendam que elas (e os bebes) sofram um pouco com o choro para aprenderem alguma reação comportamental. Casais se estudam para ver quantas horas ou dias devem esperar antes de fazer novo contato, pois alguém definiu regras para o que agora se chama de “jogo” da sedução. Há manuais que nos ensinam como cuidar dos bichos, da saúde e táticas infalíveis para entrevistas de emprego. Há ciência e palpites para tudo! Adoro aprender algo novo, mas fico feliz quando percebo que, na verdade, não sabemos nada. Que ainda vale a pena deitar numa rede, ao cair da noite, e contar as primeiras estrelas que surgem no céu, pensando nos mistérios do Universo.”

Faço minhas, as suas palavras.
(RC)


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Autor Desconhecido
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François Fénelon